Na turma do Pré II B, as professoras fizeram uma contação de história que se reportando a Lenda das Cataratas, coma história de Tarobá e Naipi. As professoras trouxeram esta lenda, para ampliar o conhecimento sobre as expressões artísticas que envolvam nosso patrimônio cultural.
Contaram sobre a origem do cocar, que é conquistado com atos de coragem na batalha, e que suas penas significam os próprios atos. Alguns guerreiros poderiam obter duas ou três penas de honra em toda a sua vida, pelo fato da alta dificuldade para conquistá-los.
“O cocar também foi uma marca maior de respeito, porque nunca poderia ser usado sem o consentimento dos líderes da tribo”. Depois de contar a lenda, cada criança confeccionou o seu próprio cocar.
Tarobá e Naipi – Lendas das Cataratas.
Conta-se que os índios Caigangues, habitantes das margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M’Boy, um deus que tinha a forma de serpente e era filho de Tupã. Igobi, o cacique dessa tribo, tinha uma filha chamada Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando a jovem nelas se mirava.
Devido à sua beleza, Naipi era consagrada ao deus M’Boy, passando a viver somente para o seu culto. Havia, porém, entre os Caigangues, um jovem guerreiro chamado Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou.
No dia da festa de consagração da bela índia, enquanto o cacique e o pajé bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá aproveitou e fugiu com a linda Naipi numa canoa rio abaixo, arrastada pela correnteza.
Quando M’Boy percebeu a fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. Penetrou então as entranhas da terra e, retorcendo o seu corpo, produziu uma enorme fenda, onde se formou a gigantesca catarata.
Envolvidos pelas águas, a canoa e os fugitivos caíram de grande altura, desaparecendo para sempre. Diz à lenda que Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas.
Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira de um abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta sob a Garganta do Diabo onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.
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